Mas agora, depois de ter cumprido meu papel de mãe em tempo integral, por bastante tempo, resolvi voltar à ativa e fui à luta procurar um emprego, mas que dificuldade! Afinal quando os contratantes olham em meu currículo que estou sem trabalhar a mais de 2 anos e que tenho uma filha pequena, nem me chamam para a entrevista e quando chamam, a primeira pergunta é:
-“você tem com quem deixar a criança?”
Algumas de nós mamães conseguimos garantir os direitos trabalhistas durante a gravidez, porem devido ao fato do curto tempo de licença maternidade, muitas não tiveram a coragem necessária para “largar” seus bebezinhos ainda muitos pequenos e voltarem ao trabalho no tempo exigido pela lei, que convenhamos, é um absurdo!
Enfim, pra todas essas mamães, que hoje procuram um emprego assim como eu, quero deixar aqui escrito e expresso a minha opinião e a minha indignação com a “forma de pensar” das empresas contratantes, pois alem de quererem horários inacessíveis para nos que temos como opção a creche para nossos filhos ainda nos oferecem salários que chegam a ser uma comedia, indiferente de você ser mãe ou não!
Afinal só porque é nominado SALARIO MINIMO, não significa que “eles” devam oferecer como salário aquele valor estipulado, pois a própria palavra diz, este é o MINIMO estipulado por lei, mas cada empregador pode oferecer mais para cada cargo, dependendo daquilo que ele deseja obter de seu funcionário, “eles” nos oferecem o mínimo no salário, mas exigindo o Maximo... de atenção, agilidade, de experiências, de tempo disponível e por ai vai as exigências sem fim!
Eu tenho que confessar que não gosto nem um pouco de política, mas em ano de eleição e com tantos problemas em nosso País, eu não poderia deixar de mencionar que talvez essa seja a solução para este e tantos outros problemas, escolher ou pelo menos tentar escolher as pessoas certas para estar à frente das decisões mais importantes, de preferência que dessa vez uma mulher tenha a chance de governar e fazer desse País um País um pouco mais mãe, mulher e mais sensível aos nossos problemas, pois é disso que estamos precisando.
Agora chega de brigar. rsrrs...quero saber a opinião de vocês meninas e mamães, e se possível ate mesmo a experiências que vocês tiveram, quem sabe assim eu me anime mais e continue firme procurando um emprego.
Angélica, eu sei bem como é isso.
ResponderExcluirQuando arrumei mu primeiro emprego, eu já tinha minha filha. E sempre só achava serviço ruim, estressante e que pagava mal.
Agora, já tem quase 1 ano que trabalho em uma empresa de call center, e o estresse é tanto, que estou afastada pela previdência a mais de 1 mês.
Cheguei a fazer um processo pra ser promovida, mas a "panelinha" foi tanta, que me excluíram. Passaram só os puxa-sacos que estavam com o nome na listinha dos gerentes. E na entrevista, a primeira coisa que me perguntaram foi se eu tinha com quem deixar minha filha... Cara.. se eu já estava na empresa a 8 meses naquela época e nunca faltei uma vez, trabalhando num horário mais horroroso do mundo, como eles tem coragem de me perguntar isso?
Agora, gravida de novo, não pretendo voltar pra lá, a não ser que mu mudem de função, porque atender gente estressada, a troco de menos de 1 salário mínimo, não dá pra mim. Se eu não conseguir outro afastamento, vou pedir conta. Mas mesmo quando a mãe é desempregada, ela tem direito ao salário maternidade. Então, vou correr atrás.
Nossa Flavia que situação, mas é bom saber das experiencias de vida de outras mães...assim nos aprendemos e ensinamos,nem que seja apenas um pouco!obrigada pelo comentario!
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